sábado, janeiro 02, 2010
Postado por Fábio Andrade às 1:41 PM
Moving, just keep moving
Sabem quando sua bagunça chegou a tal ponto que a solução mais simples parece ser mudar de apartamento? Não, eu não sei, nunca fiz isso na vida. Mas em casas virtuais a coisa fica relativamente mais simples, e é isso aí: mudei o Fabito's Way de casa. A idéia é aproveitar a mudança para revitalizar o contato com o texto diário, eliminando o peso morto pra ganhar um pouco de leveza. Provavelmente não vai dar certo, mas é sempre divertido ver como fracassarei.
Enfim, mudei seus hábitos de endereço, e procurem-me em fabitosway.wordpress.com; estarei por lá.
terça-feira, dezembro 15, 2009
Postado por Fábio Andrade às 3:49 PM
Dissonata
Coloquei hoje em prática um plano/desejo antigo e criei um blog de análise e apreciação de canções. O nome é Dissonata e a propsta é essa mesmo: destrinchar canções que me movem/emocionam/intrigam, para o bem ou para o mal, tentando detectar como essas sensações são evocadas dentro da estrutura da canção. Por enquanto tem só o texto de apresentação, mas logo mais pretendo subir o primeiro texto de fato. A idéia é manter um ritmo bem frequente de atualizações, e aos poucos formar uma equipe de redatores pro Dissonata. Sugestões e voluntários são mais que bem vindos. Ah e, claro, ajudem a divulgar.
domingo, dezembro 13, 2009
Postado por Fábio Andrade às 2:34 AM
terça-feira, dezembro 08, 2009
Postado por Fábio Andrade às 11:05 AM
Um parágrafo: (500) Dias Com Ela
A bonita abertura de (500) Dias Com Ela é um convite a uma comparação pronta com Regina Spektor – cantora de perceptível bom gosto, mas que muitas vezes condena esse refinamento pela vontade excessiva de ser cute, beirando a caricatura infantil. Mas as comparações prontas são as que menos precisam ser feitas e, nesse caso, passaria bem longe dos méritos e problemas do filme de estréia de Marc Webb – onde a crítica que se isola no fator cute não é mais do que manha de criança tirana. O que parece realmente central é ainda mais óbvio: é um filme feito por um diretor de videoclipes. (500) Dias Com Ela é uma colagem de esquetes, de momentos dó de peito, onde fica difícil até mesmo dizer que o filme “pára” para que elas aconteçam; não há filme a ser interrompido para além das esquetes, dos pequenos fragmentos – no que ele se parece bastante com Em Paris, de Christophe Honoré. O longa é exatamente o acúmulo, a junção dessas partes. O sucesso inconstante de Webb é, aqui, proporcional ao quanto de organicidade ele consegue promover na colagem desses pequenos clipes – algo que está muito bem representado no uso de “Us”, a canção de Regina Spektor que abre o filme, ou no split screen de “expectation/reality”; mas que desanda em licenças poéticas mais grosseiras, como a cena musical ou a intervenção em desenho sobre a cidade. As citações cinematográficas, por outro lado, me parecem bastante vigorosas – do deboche com Bergman à mitologização de Zooey Deschanel, frívola e adorável como a Bernadette, de Les Mistons. Apesar do destempero, (500) Dias Com Ela tem a felicidade maior de indicar que Marc Webb é muito mais competente como diretor de cinema do que de videoclipes.
sexta-feira, novembro 27, 2009
Postado por Fábio Andrade às 12:47 PM
2008 em 10 discos
For Dummies
Álbuns do Cut Copy em ordem de preferência
In Ghost Colours (2008)
Bright Like Neon Love (2004)
quarta-feira, novembro 25, 2009
Postado por Fábio Andrade às 11:53 AM
terça-feira, novembro 24, 2009
Postado por Fábio Andrade às 12:57 AM
Deixa eu brincar de Develly
Conversa com o amigo e gênio de plantão Daniel Develly, na época em que Aquele Querido Mês de Agosto estava em cartaz no Rio:
Eu: - Tenta ver o filme. É muito bom.
Develly: - E só porque é bom eu tenho que ver?
quarta-feira, novembro 04, 2009
Postado por Fábio Andrade às 11:53 AM
File under hehehe
É no mínimo uma bela piada que, no catálogo da mostra A Elegância de Woody Allen, meu texto sobre Poucas e Boas venha logo depois de um texto do Bruno Medina (ex-tecladista dos Hermanos) sobre o mesmo filme, e que o dele se chame A Doce Dicotomia dos Gênios, e o meu, na página seguinte, comece com esta epígrafe de Ezra Pound:
"Se suas percepções são hipernormais em qualquer parte do espectro, ele [o artista] pode ser de grande utilidade como escritor - embora talvez não de grande 'peso'. Eis onde entra o chamado gênio da pá-virada. O conceito de gênio como próximo da loucura foi cuidadosamente fomentado pelo complexo de inferioridade do público".
Chacun ses três pontinhos.
segunda-feira, outubro 26, 2009
Postado por Fábio Andrade às 11:42 AM
Projeção Digital
O que estamos vendo, no entanto, é uma total falta de respeito ao espectador no que se refere à exibição do filme propriamente dita. As razões são basicamente duas: projeções incapazes de reproduzir fielmente os padrões de cor e textura da obra e/ou projeções incapazes de exibir os filmes no formato em que foram originalmente concebidos. Sem falar no som, que muitas vezes ganha uma reprodução abafada, limitada ao canal central, muito diferente de seu desenho original.
A adoção da projeção digital pelos dois maiores festivais internacionais do Brasil (o Festival do Rio e a Mostra de São Paulo) e por outros festivais do país, infelizmente, não respeitou o que seriam critérios mínimos de qualidade de projeção de filmes em cinema – algo que é observado com atenção em qualquer festival internacional que se preze. Trata-se de uma situação particularmente alarmante tendo em vista o papel de formadores de plateia que esses eventos desempenham.
Sucessivamente, temos visto um autêntico massacre ao trabalho de cineastas, fotógrafos, diretores de arte, figurinistas, técnicos de som e até mesmo de atores. Apenas para citar um exemplo: Les herbes folles, o novo filme de Alain Resnais, originalmente concebido no formato 2:35:1, foi exibido no Festival do Rio, com projeção digital, no formato 1:78. Isso representou o corte da imagem em suas extremidades, resultando em enquadramentos arruinados, movimentos de câmera deformados e rostos dos atores cortados. Um pouco como se A santa ceia, de Leonardo Da Vinci, tivesse suas pontas decepadas, deixando alguns discípulos de Jesus fora de campo – e da história. Para completar o desrespeito, não há qualquer aviso em relação às condições de exibição e o preço cobrado pelo ingresso não sofre qualquer alteração.
Não nos cabe, aqui, pregar a “volta ao 35mm” nem defender determinada resolução mínima para a projeção digital. Sabemos que, se respeitados determinados critérios técnicos – ou seja, se a empresa responsável pela projeção digital receber do distribuidor o master no formato adequado, se o processo de encodamento for feito corretamente, e se os ajustes necessários para a exibição de cada filme forem realizados cuidadosamente –, a projeção digital pode ser uma experiência perfeitamente satisfatória para o espectador.
Não é isso, porém, que tem ocorrido. Exibidores, distribuidores e os fornecedores do serviço da projeção digital são responsáveis pela má qualidade da projeção e coniventes com esse lamentável descaso geral, que tem deixado críticos e amantes de cinema indignados. É um desrespeito ao cinema e aos seus criadores, mas, sobretudo, ao espectador e consumidor final, que saiu de casa e pagou ingresso para ver um filme.
A situação chegou a um ponto intolerável. Pedimos a todos os profissionais envolvidos com a projeção digital que tomem providências para que tais deformações não se repitam.
sábado, setembro 19, 2009
Postado por Fábio Andrade às 10:25 AM
sexta-feira, setembro 11, 2009
Postado por Fábio Andrade às 2:26 PM
Convite
Para a sessão de inauguração, a Cinética programou os filmes Ninotchka, de Ernst Lubitsch; eOndas do Destino, de Lars Von Trier. Ambos os filmes serão exibidos em cópias 35mm, nas janelas corretas de exibição, com legendas em português, e a entrada é gratuita. Estão todos convidados. A próxima sessão será dia 11 de Outubro, e os filmes serão anunciados aqui em breve.
Sessão Cinética - Domingo, 13/09
16hs
Ninotchka, de Ernst Lubitsch (EUA, 1939), 110 minutos
18hs
Ondas do Destino (Breaking the Waves), de Lars Von Trier (Dinamarca, 1996), 159 minutos.
Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
cep: 22451-040. Rio de Janeiro - rj
Tel.: (21) 3284-7400; Fax: (21) 2239-5559
www.ims.com.br
Ambiente WiFi
Acesso a portadores de necessidades especiais
Estacionamento gratuito no local
Capacidade da sala: 113 lugares
COMO CHEGAR
As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao IMS:
- 158 - Central-Gávea (via praça Tiradentes, praia do Flamengo, metrô Botafogo)
- 170 - Rodoviária-Gávea (via Rio Branco, largo do Machado, metrô Botafogo)
- 592 - Leme-São Conrado (via Rio Sul, metrô Botafogo)
- 593 - Leme-Gávea (via Barata Ribeiro, Prudente de Morais, Bartolomeu Mitre)
terça-feira, setembro 08, 2009
Postado por Fábio Andrade às 1:02 PM
sábado, agosto 15, 2009
Postado por Fábio Andrade às 10:57 AM
Iggy Pop
sábado, agosto 08, 2009
Postado por Fábio Andrade às 1:56 PM
segunda-feira, julho 20, 2009
Postado por Fábio Andrade às 7:16 PM
A produção da distância
Untitled (1988/90), de Zoe Leonard;