quarta-feira, agosto 13, 2008

O susto e o sorriso

Estava lendo o ótimo Calmantes com Champagne (aliás, prometo em breve fazer uma lista apresentando mais detalhadamente as leituras recomendadas aí ao lado) quando, em meio a um post sobre o fim de uma banda que não conheço, dou de cara com a bomba:

"Então vamos parar com esse lenga lenga porque a vida segue em frente e, sexta, em São Paulo, tem show do graaaande Josh Rouse (que eu saiba, ainda tem ingressos)..."

Senti o coração parar por um ou dois minutos, me perguntando como uma notícia feita para mim (até poucos meses atrás, Josh Rouse era o meu número um no Last.fm. Hoje, ele só perde para o Bruce - o que não deveria sequer ser considerado uma derrota) poderia ter me escapado por todo esse tempo. Descobri que o show fora confirmado quando eu ainda estava fora, e que, além desta data em SP, Rouse só faria uma outra apresentação no Brasil, no MADA. E olha que, no estrangeiro, sempre dava uma olhada no Lúcio Ribeiro, para confirmar que o mundo aqui continuava muito mais caído do que o mundo de lá. Mesmo assim, nem uma nota, sequer, sobre a surpreendente passagem de Rouse pelo Brasil.

Depois de uma hora de tremedeira e dedos correndo pelos teclados (do computador e do telefone), estou com as confirmações de uma passagem da Gol (que o vôo não atrase, Clarissa, que eu já tô chegando!) e dois pares de ingresso na última fila do mezanino do Vila Mariana. Faço esse post como símbolo de meu agradecimento ao Marcelo Costa (dono dos calmantes), e como gesto de generosidade para outros possíveis fãs desavisados que, como eu, ainda podem descobrir que depois de amanhã, a última fila do mezanino do Sesc da Vila Mariana será o lugar mais feliz do mundo.

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